Existem três tipos de potência esperados que são estudados pela Engenharia Elétrica:
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A ESPUMA
1 – Potência reativa (VAr) – É o tipo de potência que não realiza trabalho, sendo usada na criação e manutenção de campos eletromagnéticos.
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A PARTE LÍQUIDA
2 – Potência ativa (W) – Que é a que faz o real trabalho (por isso ativa), como produzir a luz de uma lâmpada ou gerar calor em um chuveiro elétrico.
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O COPO INTEIRO
3 – Potência aparente (VA) – A potência em geral, basicamente, a soma da ativa com a reativa.

Ou seja, quanto menos espuma, mais “otimizado” será seu copo, certo?
Bom, é nisso que consiste o fator de potência. Basicamente, é a proporção entre o copo e a parte líquida, funcionando dessa seguinte maneira:

Isso dá a entender que quanto menor (o máximo é 1), menos aproveitada está sendo a energia, sendo gasta em espuma e não em parte líquida.
O que ninguém sabe é que, muitas vezes, em nossas casas ou apartamentos, o fator de potência está abaixo do que seria necessário . Por isso, se tem aquela impressão de que está sendo gasto muito na conta de energia, mesmo sem usufruir tanto. Em suma, o dinheiro que poderia estar sendo gasto em outra coisa está sendo usufruído em nada, e ainda está gastando energia à toa, sendo totalmente anti-sustentável.
Nesse caso, o que fazer?

Existe uma forma de otimizar esse processo: fazer um projeto que se chama Correção de Fator de Potência (CFP), que como o nome sugere, serve para corrigir o fator de modo a deixá-lo certo para o consumo do local, fazendo gastar menos energia e consequentemente, menos dinheiro. Ademais, isto pode ser feito com um Cadastramento Elétrico das instalações que aponte as mudanças necessárias.
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