O ramal de ligação é um assunto que gera bastante dúvida! O grande exemplo disso é quando se fala sobre onde ocorre a divisão de um padrão de entrada, ou seja, onde acontece a divisão entre a concessionária de energia elétrica e a entrada de energia de sua edificação. Quer saber mais? Confira o texto abaixo!

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Muitas pessoas acabam se confundindo, achando que se dá pelo ramal de distribuição, mas o responsável por essa divisão é o ramal de ligação.

Mas o que é o ramal de ligação?

Se dá pelo conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexão de energia e a medição de suas instalações de utilização.

Em outras palavras, o ramal de ligação é o nome dado ao conjunto de cabos que saem do poste de energia publica e leva a energia que foi gerada por uma usina para sua residência, seja a energia hidroelétrica ou éolica, por exemplo.

Existem duas modalidades de ramais de ligação: aéreo ou subterrâneo.

As instalações com ramais aéreos são normalmente mais simples e mais baratas, porém, também estão mais sujeitas à adversidades.

Todavia, as instalações com ramais subterrâneos são mais complexas e caras, porém proporcionam uma estabilidade e segurança maiores. Abaixo estão algumas diferenças entre eles:

Ramal de ligação aéreo:

São normalmente mais simples e mais baratas, porém, também estão mais sujeitas a adversidades. Esse ramal vêm a partir do poste da concessionaria, e se conecta com o ponto de entrega do consumidor que pode estar em um poste auxiliar.

Além disso, é válido ressaltar que a instalação aérea do ramal e dos custos envolvidos na mesma, é de total responsabilidade da concessionária. Ou seja, o solicitante do padrão de entrada não tem custos efetivos nessa etapa. 

A divisão do ramal aéreo e o ramal de entrada (que vêm logo após o ponto de entrega) se dá pela curva de 180 graus. Como mostra a imagem abaixo:

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Ramal de ligação subterrâneo:

As instalações com ramais subterrâneos são mais complexas e caras, porém proporcionam uma estabilidade e segurança maiores.

Neste caso ele vem por debaixo do chão, e ao invés de haver um poste consumidor auxiliar, teremos uma caixa de medição que garante a passagem de cabos para derivação e o acesso às redes elétricas, de telefonia e de dados, podendo ser de embutir ou sobrepor.

A divisão do ramal subterrâneo e o ramal de entrada será justamente a caixa de passagem.

 

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No caso do padrão subterrâneo existem algumas individualidades por determinação publica, ou necessidade técnica da distribuidora, não há custos. Entretanto, caso seja pelo interesse do cliente, são necessárias algumas coisas a mais:

  • Autorização da distribuidora
  • Arcar com os custos adicionais (Bem como em modificações futuras)
  • Obter autorização do poder público, conforme artigo 14 paragrafo 3º da resolução nº 414/2010 da ANEEL. 

 

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