Sabe-se que a melhor maneira de proteger edifícios e estruturas é através de para-raios, mas você sabe como esses equipamentos fornecem a segurança e o que acontece com a energia dos raios que os atingem? Para responder essa pergunta, precisamos entender primeiramente o comportamento dos raios.

Formação das descargas atmosféricas

Os raios são formados nas nuvens de tempestade, onde ocorre a eletrificação devido às colisões entre as partículas – sejam gotas, granizos ou cristais de gelo – em seu interior. Esse atrito faz com que as nuvens fiquem carregadas eletricamente.

Devido à gravidade, o granizo e a água, carregados negativamente, se acumulam no inferior das nuvens, enquanto os cristais de gelo, com cargas positivas, se localizam na parte superior delas. Esse fenômeno faz com que exista uma diferença de potencial entre as regiões da nuvem, e até mesmo entre a nuvem e o solo. 

Quando a concentração de cargas é tão intensa que excedem a rigidez dielétrica do ar, são geradas as descargas atmosféricas. Isto é, o ar, que anteriormente era um isolante, torna-se um condutor! Esse efeito é nomeado por ruptura dielétrica.

O alvo dos raios

Os raios que se deslocam ao solo e atingem prédios, árvores, postes são chamados raios descendentes. Mas qual o motivo pelo qual as descargas costumam atingir essas estruturas? Simplesmente porque é o caminho mais fácil!

Dizem que a corrente elétrica é preguiçosa, e de fato, ela sempre busca o trajeto mais fácil. Torres, prédios, postes, árvores estão mais próximos que o solo, além de que possuem uma menor resistência elétrica que o ar. Sendo assim, os para-raios não são o caminho perfeito para as descargas atmosféricas?

O percurso seguro a se seguir

Para-raios, chamados Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA, são um conjunto de componentes que juntos compõem um caminho seguro para dissipar a energia dos raios no solo. Formado por três sistemas: Captação, descida e aterramento, os equipamentos do SPDA são estruturas metálicas, condutores com pouca resistência contra a passagem da corrente elétrica. Clique aqui para conhecer mais sobre os sistemas do SPDA!

Os primeiros elementos a ter contato com as descargas atmosféricas são os captores, projetados para se tornarem o ponto mais propício a ser atingido e também para suportar o impacto direto dos raios.

Daí, a energia interceptada é conduzida até a malha de aterramento pelo sistema de descida, que pode estar instalada externamente, ou ser estar na estrutura interna da estrutura (aplicado somente na construção do edifício). A descida minimiza os danos, impede que a corrente se espalhe pela estrutura e evita choques.

Por fim, o sistema de aterramento é o último caminho antes que a energia seja dissipada no solo, formado pela malha de aterramento e hastes de aço enterradas no solo. Um sistema de aterramento bem dimensionado garante a eficiência do SPDA.

Instalar um  Sistema de Proteção contra descargas atmosféricas é uma ação preventiva essencial para a prevenção de danos e tragédias. 

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